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Os Doze Graus do Silêncio - Parte 2

Atualizado: 21 de mai. de 2021

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--No Evangelho, poucas vezes se vê falar de São José, um homem que, mesmo quando poderia ter falado, quando Jesus desapareceu por 3 dias, não o fez. Deixou que que Ela, a Mãe do Menino, assim o fizesse.

--“Este homem, envolto de silêncio, inspira silêncio'', disse Ernesto Hello sobre São José. Mas não era um silêncio vazio, mas um silêncio profundo onde são sentidas todas as palavras, um silêncio substancial.

--O silêncio ensinado pelo testemunho desse homem é proveitoso, é um silêncio que tem como causa a contemplação, que é uma condição para que a interioridade seja possível.

--São José, que poderia ter comunicado coisas maravilhosas, escolheu o silêncio e, assim, protegeu o que deve permanecer oculto, velado. O silêncio e a reflexão impedem que a superfície das coisas e acontecimentos sejam como véus opacos, que ocultam a realidade essencial da criação e do plano de Deus. Ao silenciarmos, podemos conhecer melhor os planos de Deus e, assim, fazer a vontade do Criador.

--Há também um silêncio que é fortaleza. Aquele que se queixa de tudo não é um homem que aprendeu a arcar com as próprias responsabilidades. Suportar cargas sem queixar, enfrentar os problemas e responder pelos próprios atos e decisões sem se refugiar em desculpas e justificativas é prova de que um homem chegou realmente a sê-lo.

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